segunda-feira, 26 de julho de 2010

Conceito de Cultura



CULTURA E DIVERSIDADE CULTURAL

Conceito de cultura: Segundo o sociólogo inglês Raymond Williams, a palavra cultura vem do latim – colere – e definia inicialmente o cultivo das plantas, o cuidado com os animais e também com a terra (por isso, agricultura);

Definia, ainda, o cuidado com as crianças e sua educação; o cuidado com os deuses (seu culto); o cuidado com os ancestrais e seus monumentos (sua memória);

Chegaríamos ao sentido mais comum do termo em nossa sociedade: o homem que tem cultura é o homem “culto”. Mas, se pensássemos em cultura apenas nesse sentido, teríamos que perguntar: só quem lê muito, quem passou um longo tempo na escola é que tem cultura? E o bóia-fria, o operário, o comerciante, estes não têm cultura?

Numa outra perspectiva, poderíamos responder que cultura é cinema, pintura, teatro, as manifestações artísticas em geral. Nesse caso, só os artistas é que teriam cultura? Mas e as festas populares, as crenças, as chamadas tradições, seriam o quê?

A maneira de agir, pensar e sentir de um grupo de pessoas ou classe social seria ou não cultura? O “modo de ser” dos brasileiros tem algo a ver com “cultura”, com “cultura brasileira”?

Antes de tentar responder a essas perguntas, devemos partir, especificamente, da compreensão do próprio conceito. Pensar em cultura requer que se pense, inicialmente, em sua relação com outros dois conceitos fundamentais: o de civilização e o de história. Foi na Europa, a partir do século XVIII, que o conceito de cultura passou a ser associado ao conceito de civilização. Os pensadores do período, preocupados em estudar o homem e a sociedade, pensavam a relação entre o conceito de cultura e de civilização de maneiras diversas, como aponta a filósofa brasileira Marilena Chauí.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): cultura seria definida como bondade natural, solidariedade espontânea. A essa ideia positiva de cultura, Rousseau opunha a ideia negativa de civilização. O conceito de civilização era pensado como aprisionamento da bondade humana natural, por meio de regras e convenções artificiais e exteriores ao homem;

Voltaire (1694-1778) e Kant (1724-1808): cultura e civilização representavam, ambas, o processo de aperfeiçoamento moral e racional da sociedade.

Hegel (1770-1831): Compreendida em sua relação com a história, a cultura é definida como o conjunto organizado dos vários modos de vida de uma sociedade. Segundo o filósofo alemão, a cultura resultaria da forma de ser dos homens (“Espírito Mundial”). Assim, a concepção de cultura estaria relacionada com as formas como os homens vão compreendendo, representando e se relacionando com os vários elementos componentes de sua existência: o trabalho, a religião, a linguagem, as ciências, as artes e a política.

Os estudos antropológicos: A antropologia, como ciência, desenvolveu-se principalmente a partir do século XVIII com a expansão colonial européia. Novos territórios vinham sendo descobertos e ocupados pelas potências européias (principalmente a Inglaterra) e novos povos (considerados primitivos, quando comparados com a sociedade ocidental) eram contatados. Era preciso conhecer seus hábitos, costumes e valores, principalmente para melhor domina-los. A antropologia surgiu, como se pode deduzir, como conseqüência da política imperialista e com o intuito de auxiliá-la. Ao longo do tempo, porém, a atuação dos antropólogos desenvolveu-se de maneira mais independente e num sentido muitas vezes oposto ao que deles se exigia.

Nas últimas décadas, o estudo do “outro” (outros povos, suas crenças e costumes) passa a se desenvolver no sentido político de mostrar que diferenças culturais não significam inferioridade nem justificam a dominação. Por essa razão, a antropologia ajudou a desqualificar o etnocentrismo (isto é, a tendência a valorizar a própria cultura, tomando-a como parâmetro para avaliar as demais) e a admitir o relativismo cultural. Para ela, cada sociedade possui o direito de se desenvolver de modo autônomo, não existindo uma teoria sobre a humanidade que possua alcance universal, e que seja capaz de impor-se a outras, com base em qualquer tipo de superioridade.

FONTE: http://sociologiadeplantao.blogspot.com

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A invenção da Infância (Primeira parte)



Ficha Técnica
Produção Monica Schmiedt, Liliana Sulzbach Fotografia Adrian Cooper, Alex Sernambi Roteiro Liliana Sulzbach Edição Ângela Pires Som Direto Valéria Ferro, Mário (Porto Alegre) Animação Tadao Miaqui Trilha original Nico Nicolaiesvky Edição de som Luiz Adelmo Narração Kiko Ferraz Assistente de Direção Camilo Tavares, Rosi Badinelli Assistente de Câmera Francisco Ribeiro, Cristiano Conceição Assistente de Produção Alberto Pietro Bigatti Assistente de edição Henrique Montanari, Alberto Pietro Bigatti Pesquisa Amabile Rocha Mixagem Luiz Adelmo Eletricista Wagner Gonçalves Música Nico Nicolaiewsky Motorista Jorge Pinheiro (Bahia), Wagner Machado (São Paulo) Assistência de Trucagem Rafael (Sapo) Material Gráfico Flávio Wild, Macchina Desenho de Imagem & Som
Informações: Porta Curtas

A invenção da Infância (Segunda parte)



Ficha Técnica
Produção Monica Schmiedt, Liliana Sulzbach Fotografia Adrian Cooper, Alex Sernambi Roteiro Liliana Sulzbach Edição Ângela Pires Som Direto Valéria Ferro, Mário (Porto Alegre) Animação Tadao Miaqui Trilha original Nico Nicolaiesvky Edição de som Luiz Adelmo Narração Kiko Ferraz Assistente de Direção Camilo Tavares, Rosi Badinelli Assistente de Câmera Francisco Ribeiro, Cristiano Conceição Assistente de Produção Alberto Pietro Bigatti Assistente de edição Henrique Montanari, Alberto Pietro Bigatti Pesquisa Amabile Rocha Mixagem Luiz Adelmo Eletricista Wagner Gonçalves Música Nico Nicolaiewsky Motorista Jorge Pinheiro (Bahia), Wagner Machado (São Paulo) Assistência de Trucagem Rafael (Sapo) Material Gráfico Flávio Wild, Macchina Desenho de Imagem & Som

Informações: Porta Curtas

A invenção da Infância (Terceira parte)




Ficha Técnica
Produção Monica Schmiedt, Liliana Sulzbach Fotografia Adrian Cooper, Alex Sernambi Roteiro Liliana Sulzbach Edição Ângela Pires Som Direto Valéria Ferro, Mário (Porto Alegre) Animação Tadao Miaqui Trilha original Nico Nicolaiesvky Edição de som Luiz Adelmo Narração Kiko Ferraz Assistente de Direção Camilo Tavares, Rosi Badinelli Assistente de Câmera Francisco Ribeiro, Cristiano Conceição Assistente de Produção Alberto Pietro Bigatti Assistente de edição Henrique Montanari, Alberto Pietro Bigatti Pesquisa Amabile Rocha Mixagem Luiz Adelmo Eletricista Wagner Gonçalves Música Nico Nicolaiewsky Motorista Jorge Pinheiro (Bahia), Wagner Machado (São Paulo) Assistência de Trucagem Rafael (Sapo) Material Gráfico Flávio Wild, Macchina Desenho de Imagem & Som
Informações: Porta Curtas

domingo, 11 de julho de 2010

O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (Parte 1)





O Dia em que Dorival Encarou a Guarda

Gênero Ficção

Diretor Jorge Furtado, José Pedro Goulart

Elenco João Acaiabe, Pedro Santos, Zé Adão Barbosa

Ano 1986

Duração 14 min

Cor Colorido

Bitola 35mm

País Brasil

Local de Produção: RS

Todo homem tem seu limite, e Dorival resolve enfrentar a tudo e a todos para conseguir o que quer. A história da luta desigual de um homem contra um sistema sem lógica e sem humanidade
Informações: Porta curtas

O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (Parte 2)



O Dia em que Dorival Encarou a Guarda

Gênero Ficção

Diretor Jorge Furtado, José Pedro Goulart

Elenco João Acaiabe, Pedro Santos, Zé Adão Barbosa

Ano 1986

Duração 14 min

Cor Colorido

Bitola 35mm

País Brasil

Local de Produção: RS

Todo homem tem seu limite, e Dorival resolve enfrentar a tudo e a todos para conseguir o que quer. A história da luta desigual de um homem contra um sistema sem lógica e sem humanidade
Informações: Porta curtas